Celia Cruz foi lembrada em uma cerimônia discreta em Havana que reuniu músicos locais e o chefe da missão dos EUA; a homenagem convida a pensar sobre o legado artístico e as tensões políticas que ainda cercam sua trajetória.
Homenagem em igreja, presença do chefe da missão dos EUA e reações sobre política e legado musical.
Celia Cruz foi lembrada em uma cerimônia íntima dentro de uma igreja em Havana. Um retrato antigo ficou sobre o altar, cercado por flores e velas. Músicos locais tocaram trechos que evocaram sua voz e energia.
O chefe da missão dos EUA marcou presença de forma discreta. Sua participação foi vista mais como gesto cultural do que como ato oficial. A cerimônia evitou grandes discursos e teve tom sereno.
Reações políticas
A presença diplomática gerou diferentes reações entre moradores e comentaristas. Alguns consideraram o gesto respeitoso e cultural, sem intenção política. Outros acharam a participação controversa devido à história entre Cuba e Estados Unidos.
Debates nas redes sociais misturaram memória artística e pontos de vista políticos. Para uns, a homenagem aproximou pessoas pela música. Para outros, trouxe à tona velhas tensões diplomáticas.
Legado musical
A lembrança destacou o peso do legado musical de Celia Cruz em toda a América Latina. Sua voz e ritmo ajudaram a espalhar a salsa pelo mundo. A expressão “¡Azúcar!” ecoou como símbolo de alegria e resistência.
Jovens músicos locais disseram que ela abriu portas e inspirou novas gerações. A cerimônia mostrou como arte e memória seguem unidas nas comunidades cubanas.
O ambiente foi de emoção contida, respeito e celebração da música. Velas, aplausos e canções criaram um tributo simples e afetivo.
Fonte: www.Antena1.com.br