Rodrigo Alarcon lançou Guizo de Cascavel, um álbum que mistura tradição e novidade. O disco nasceu de encontros entre cantores, violeiros e percussionistas. A ideia foi preservar raízes e experimentar sons sem perder a alma popular.
Concepção e processo criativo
O trabalho começou com gravações simples e muitos ensaios ao vivo. Cada música foi lapidada com voz, viola e percussão orgânica. As decisões foram guiadas pelo clima das gravações e pelas histórias dos músicos. O resultado soa íntimo, sem artifícios excessivos.
Participações e parcerias
O álbum traz convidados que somam timbres e referências diversas. Entre eles estão Rashid e IVYSON, que aportam poesia e flow. Outras vozes e instrumentistas ajudam a colorir as faixas. As parcerias aparecem como pontes entre estilos e épocas.
Sonoridades e influências
A sonoridade passeia por maracatu, samba, viola caipira e jazz. Maracatu é um ritmo pernambucano marcado por percussão potente. A viola empresta doçura e canto regional às melodias. O jazz aparece em arranjos e em pequenas improvisações.
Destaques das faixas
O álbum tem onze faixas com texturas variadas e arranjos claros. Algumas canções privilegiam a percussão e o chamado popular. Outras exploram viola e harmonias mais sutis. Em todas, a voz de Rodrigo se mantém presente e comunicativa.
Impacto e recepção
O disco tende a alcançar públicos ligados à música popular e à experimentação. Ele fala com quem gosta de tradição e com quem busca novidade. A proposta é simples: aproximar ritmos e contar histórias brasileiras.
Fonte: www.PapelPop.com